Conheça algumas dicas simples e rápidas para que você possa aumentar a sua queima de gordura corporal
Quem busca a definição muscular,
após um ganho significativo ganho muscular ou, até mesmo aqueles que já
possuem a necessidade urgente de eliminar alguns muitos quilos de
gordura excedentes em seu corpo, seja por questões estéticas e/ou de
própria saúde, sabem o quão difícil é esse processo, principalmente após
algumas semanas. Isso porque, o corpo tende a se acostumar com os
diversos estímulos, sejam dietéticos ou físicos, que lhe é dado.
Portanto, pela lei da adaptação, teremos uma maior dificuldade durante
as semanas decorrentes e, dificuldade essa que só tenderá a aumentar
conforme formos negligenciando novas tentativas.
Portanto, mais do que sair aplicando métodos, é importante primeiro conhecer algumas formas de aumentar essa queima de gordura de maneira relativamente natural e simples, otimizando cada vez mais os seus ganhos. Hoje, conheceremos algumas delas.
1 – Consumo protéico
Um dos primeiros fatores que devem ser observados em uma dieta de emagrecimento ou que visa a definição muscular é a quantidade de proteínas ingeridas.
Sendo o único macronutriente capaz de construir músculos e,
teoricamente, constituir a musculatura, as proteínas necessitam de um
aporte adequado na dieta. Porém, aporte este que deve estar ajustado de
acordo com as necessidades individuais de cada um. Portanto, tanto o excesso proteico será prejudicial, quanto a falta também será.
O excesso do consumo proteico poderá ser convertido em gordura corpórea,
além da possibilidade de causar inúmeros prejuízos para a saúde, visto
que um dos metabólitos das proteínas é a amônia, extremamente tóxica ao
corpo e, em especial ao sistema nervoso central. Ainda nos prejuízos,
para que essa amônia seja eliminada, há necessidade de um trabalho extra
dos rins e do fígado, órgãos esses que podem então, diante a tal
situação ter algum tipo de dano pela sobrecarga.
Por
sua vez, o consumo inadequado de proteínas pode gerar malefícios tais
quais a perda de massa muscular, perda óssea, declínio em algumas
funções hormonais e imunitárias entre outros, fazendo com que, além de
esteticamente ruim o resultado, ele não seja lá extremamente saudável.
As proteínas ainda apresentam ótimas vantagens que podem ser aliadas a esse processo de queima de gordura,
como a termogênese de até 35% a mais do que os carboidratos,
favorecendo o aumento da taxa metabólica basal e consequentemente do
consumo calórico.
2 – Frequência entre as refeições
Apesar
de ser um assunto ainda muito controverso, diversas são as formas que
podemos distribuir as calorias e, consequentemente os nutrientes durante
o dia, obedecendo não só as necessidades individuais dietéticas, mas
também, as preferências individuais, as possibilidades e
impossibilidades da rotina do indivíduo, as questões financeiras etc etc
etc.
Antigamente, preservava-se o
hábito das 3 principais refeições do dia: O Café da manhã, o almoço e o
jantar. Em alguns casos ainda, se considerava um café ou chá da tarde e
talvez um copo de leite ou chá antes de dormir, para os mais famintos.
Entretanto, esses hábitos foram se mudando e, com algumas bases,
passou-se a defender a ingestão um pouco mais frequente de alimentos,
contemplando de 5 a 6 refeições por dia para um indivíduo saudável ou
até mesmo com leves problemas como o sobrepeso leve.
Hoje
ainda, alguns profissionais costumam defender o consumo de alimentos
com certa frequência/regularidade, visando objetivos como: Controle do
apetite, controle da liberação de insulina, evitar superlotação
estomacal (apesar disso ser difícil no emagrecimento), possibilitar uma
menor interação entre micronutrientes competitivos, entre outros. Mas, o
que parece mais importante nisso tudo é mesmo o que novas pesquisas vem
demonstrando: Comer com frequência ajuda a preservar a massa muscular
e, como sabemos, ela é importantíssima não só por questões estéticas,
mas para um bom metabolismo (e velocidade do mesmo) também.
Portanto,
já que não há, propriamente dita uma regra sobre a frequência
alimentar, cabe ao profissional que está orientando a dieta, entender e
entrar em um acordo com seu paciente a fim de estabelecer a melhor ou as
melhores estratégias para tal.
3 – Cuidado com o consumo de glicídios
Glicídios
são a fonte energética melhor aproveitada pelo corpo humano. Isso
porque, possuímos equipamento básico e fundamental projetados para
digerir, absorver e metabolizar em diversas vias esses produtos finais
da digestão. Assim, glicídios, por serem ótimas fontes de energia,
também podem ser estocados muito facilmente. Mas, não só por isso: Os
glicídios são o principal fator de ativação da secreção de insulina, um
dos principais hormônios envolvidos com a sinalização de síntese e,
entre essas sínteses, está a de TG para estoque. Portanto, é conveniente
que tomemos cuidado não só com as quantidades de carboidratos
ingeridas, mas também, com os momentos em que eles são ingeridos
(devendo ser priorizados os momentos precedentes e antecedentes ao
treinamento e na primeira refeição) e, claro, com o tipo de carboidratos
que são ingeridos, dando preferência aos complexos.
4 – Treinamentos aeróbios em sistema HIIT
Hoje, sabe-se que uma das formas mais eficazes de queimar gordura é pelo treinamento de alta intensidade, conhecido como HIIT.
Este, pode ser feito de diversas maneiras e possui inúmeros benefícios
não só relacionados ao seu baixo tempo de duração, o fazendo poupar
tempo, mas também e, principalmente, pelos efeitos metabólicos, como o
aumento de testosterona, o aumento de enzimas que recrutarão a gordura
corpórea etc. Assim, você pode realizar moderadamente em frequência esse
sistema e, sempre com pelo menos 6h de distância do treino de pesos
(resistido).
Lembre-se: Essa prática NÃO DEVE ser feita em jejum.
5 – Utilize especiarias e alimentos termogênicos
Especiarias termogênicas
podem ser extremamente válidas para quem deseja aumentar o metabolismo
e, consequentemente gastar mais calorias durante o dia de maneira
natural. Algumas dessas podem ser a canela (que também aumenta a
sensibilidade à insulina), as pimentas diversas (cuidado com a páprica,
apenas), o cravo (também com moderação), o chá-verde (branco) e outras
infusões como o café e outras ervas.
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