Saiba se você está treinando muito ou treinando pesado e se isso pode interfirir em seus ganhos na musculação.
Continue acompanhando a segunda parte do artigo.
Por exemplo: Será que é muito mais difícil executar 6 series de 15 repetições numa extensão de tríceps com carga baixa do que realizar 3 séries de 8 repetições com muita carga e ótima amplitude no mesmo exercício?
[ad#2]Certamente
não, apesar do volume ser mais do que o dobro. Todavia, essa
musculatura não seria suficientemente desgastada a ponto de hipertrofiar
como em um treino realmente pesado, breve e infreqüente.
O mesmo vale para pessoas que desejam queimar gordura.
O treino pouco muda nessa fase e deve continuar sendo breve e o mais
simples possível. O que muda realmente é a dieta que deve estar coerente
ao objetivo almejado. Desta forma, esqueça de 3X8 “faz crescer” e 4X15
“faz secar”. E, lembre-se que os aeróbios entram nisso também. Muitas
metodologias como Max Pump e Max-OT
prezam por aeróbios relativamente breves, porém extremamente ardeis.
Aeróbios que chegam a durar 12 minutos, enquanto muitos acreditam que
somente após 50 minutos, começa a queima efetiva de adipócitos. Aliás,
não é nada mal lembrarmos que o treino pesado, mesmo em uma dieta
hipocalórica, ajuda a preservar a musculatura através dos estímulos e da
síntese protéica aumentada.
Continuando ainda no volume do treino, atente-se ao número de exercícios
realizados, repetições, cargas e, óbvio, amplitude e métodos de
execução. Abra a mente e comece a estudar metodologias novas, afim de
supreender a musculatura adaptada ou semi-adaptada.
É muito fácil desgastar o músculo só para sentir aquela “dorzinha pós-treino”
no dia seguinte. Mas isso, não necessariamente significa hipertrofia
sarcoplasmática que, de fato, é duradoura. Aliás, muitas vezes essa
dorzinha não passa de acúmulo de ácido lático na musculatura que,
normalmente ainda atrapalham a recuperação. E o inchaço, para os que
estão curiosos, nada mais significa além de sangue bombeado para a
região trabalhada. Na verdade, este é o mesmo processo no qual ocorre
com alguns aquecimentos de fisiculturistas pré-palco, onde precisam
volumizar ainda mais (porém momentaneamente) os músculos, dando
impressão de volume. Todavia, poucas horas depois, aquele volume, após
estabilização do fluxo sanguíneo, se reduz.
É
importante, resumidamente, saber também que o excesso de treinamento,
também pode vir de uma intensidade alta, isto é, você pode realmente
estar treinando em uma alta intensidade, mas não na intensidade
adequada. Para isso, devem ser avaliados os fatores de tempo de
recuperação + esforço gasto + desgaste nos diversos tecidos do corpo
(aliás, poderíamos falar sobre os estimulantes ou “otimizadores de
performance” que, muitas vezes, mais atrapalham do que, efetivamente
ajudam no processo e objetivo desejado.
Artigo escrito por Marcelo Sendon
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